segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Trabalho Alternativo 2

Pessoal,
Como Trabalho Alternativo 2, estou propondo que assistam o filme “Como Nascem os Anjos” e o relacione com os seguintes textos:
DONZELOT, Jacques. A polícia das famílias. 2ª edição. Rio de Janeiro, editora Graal, 1986. GOUVÊA, Maria Cristina Soares de,  JINZENJI, Mônica Yumi. Escolarizar para moralizar: discursos sobre a educabilidade da criança pobre (1820-1850). Rev. Bras. Educ., Abr. 2006, vol.11, no.31, p.114-132. ISSN 1413-2478Como Nascem os Anjos é um filme brasileiro de 1996, do gênero drama, dirigido por Murilo Salles.
A produção é do Cinema Brasil Digital, co-produção da Secretaria do Audio Visual/MINC, da Riofilme, do Banespa e da Quanta. A direção de fotografia é de César Charlone, a cenografia é de Marlise Storchi, a trilha sonora de Victor Biglione e a produção executiva de Romulo Marinho Jr..
A produção é do Cinema Brasil Digital, co-produção da Secretaria do Audio Visual/MINC, da Riofilme, do Banespa e da Quanta. A direção de fotografia é de César Charlone, a cenografia é de Marlise Storchi, a trilha sonora de Victor Biglione e a produção executiva de Romulo Marinho Jr..A produção é do Cinema Brasil Digital, co-produção da Secretaria do Audio Visual/MINC, da Riofilme, do Banespa e da Quanta. A direção de fotografia é de César Charlone, a cenografia é de Marlise Storchi, a trilha sonora de Victor Biglione e a produção executiva de Romulo Marinho Jr..Sinopse O bronco Maguila mata sem querer o chefe do tráfico no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. Perseguido pelos soldados do tráfico, ele é obrigado a fugir da favela com Branquinha, uma menina de 13 anos que, apesar da diferença de idade, diz ser mulher de Maguila. Na confusão, acabam levando Japa, outra criança, fiel amigo de Branquinha. No meio da fuga, o trio para na porta da garagem de uma mansão no bairro da Joatinga, onde encontra William, um cidadão americano, saindo para o trabalho. Maguila pede para usar o banheiro, pois, segundo Branquinha, "ele foi tão bem educado pela mãe que não consegue urinar na rua." William pensa que é uma tentativa de assalto. Uma reação inesperada acaba obrigando o trio da favela a entrar em casa, onde o americano mora com sua filha Julie e a empregada Conceição. Lá, os personagens viram reféns de uma estranha situação que, num crescendo de tensão e nonsense, toma proporções que jamais poderiam prever.·.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Trabalho Alternativo

Pessoal,

Vejam que eu modifiquei o filme da próxima aula, vamos assistir Moça com Brinco de Pérola, ao invés do filme Pequena Miss Sunchine, pois avaliei que o primeiro será muito mais ilustrativo e significativo para as leituras e discussões realizadas até o momento no curso. Portanto, estou indicando para os alunos que estão com problemas em relação a participação nas aulas nos dias de sexta feira, que além de utilizar o plantão possam assistir ao filme Pequena Miss Sunchine e façam um trabalho,  relacionando este filme  com o texto de Ariés - http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-pequena-miss-sunshine-dublado-online.html
É um filme norte-americano de 2006, dirigido pelo casal Jonathan Dayton e Valerie Faris. O filme foi escrito por Michael Arndt e estrelado por Greg Kinnear, Steve Carell, Toni Collette, Paul Dano, Abigail Breslin e Alan Arkin. Com um orçamento de oito milhões de dólares, foi gravado durante um período de trinta dias no Arizona e no sul da Califórnia.
Little Miss Sunshine foi aclamado pela crítica e arrecadou pouco mais de cem milhões de dólares em bilheteria. Foi indicado a quatro Oscars, vencendo em duas indicações: Melhor Roteiro Original para Arndt e Melhor Ator Coadjuvante para Arkin. O filme também venceu o Independent Spirit Award de Melhor Filme além de vários outros prêmios.
Diante de uma situação familiar pouco estável, com cada membro da família com suas peculiares diferenças e problemas, surge a notícia que Olive (Abigail Breslin) foi classificada no concurso "A Pequena Miss Sunshine" na Califórnia. Sai então toda a família: O avô paterno de Olive (Alan Arkin), que ensaia todos os dias a neta para o concurso e que foi expulso de uma casa de repouso pelo uso de drogas; o pai Richard (Greg Kinnear) que vende um programa de auto-ajuda para quem quer ser um vencedor, apesar de não obter muito êxito com isso; a mãe típica (Toni Collette), que valoriza a honestidade, mas que de contrapartida é uma fumante compulsiva que desmente tal hábito; o tio Frank (Steve Carell), irmão da mãe de Olive, gay que acaba de tentar um suicídio (por isso é recomendado ficar com a família); e o irmão mais velho Dwayne (Paul Dano), o típico jovem roqueiro, filosófico e revoltado, que obcecado em ser piloto da Força Aérea, faz um "voto de silêncio" até conseguir sê-lo. Todos juntos precisam levar a pequena Olive, sonhadora e desengonçada, com o único meio de locomoção que pode levar toda a família, uma Kombi amarela bastante usada. Na viagem de três dias entre o Novo México e a Califórnia, eles passam por diversos momentos de alegria, tristeza e descobertas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Little_Miss_Sunshine
Bibliografia
ARIÉS, Philippe. Da família medieval à família moderna. In. História social da família e da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991, pp. 225-271.

FORGEARINI, Betina Casanova. Filme “Pequena Miss Sunshine”: Comentários http://www.domusterapia.com.br/pdf/Coment%C3%A1riossobreFilmeMissSunshineBForgearini.pdf

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Avaliação

Pessoal,
Serão realizados durante o semestre 8 trabalhos individuais e 8 trabalhos coletivos, cada uma dessas atividades vão valer 0,25, assim, o valor total será de 4 pontos.
O trabalho final que é a análise de um filme indicado na lista que consta no programa e que deve ser dialogado com a bibliografia do curso valerá 6 pontos.
Um abraço

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Proposta Trabalho


   Trabalho final: pesquisa documental e produção de texto. Cada aluno deverá escolher um filme para analisar. O recorte temporal vai do século XIX até a década de 2010. No trabalho, deve-se atentar para os temas da família, infância e da mulher.
Filmes/documentários – Sugestões – Ajude a expandir a lista
A invenção da infância. Brasil, 2006. Dir. Liliana Sulzbach.
Infância perdida, EUA. (Cana GNT)
Medicalização da infância. França
A comercialização da infância, EUA, 2008.
Infância clandestina, Argentina/Espanha/Brasil, 2011.
Filhos do paraíso, Irã, 1998.
Crianças invisíveis, UNICEF, 2005 (são sete curta-metragens)
Que letra é essa? Brasil, 2004. Dir. Pedro Gomes Rocha
Infância roubada. Reino Unido/África do Sul, 2005. Dir. Gavin Hood.
Família no papel. Brasil, 2012.Dir. Fernanda Friedrich e Bruna Wagner
Na captura dos Friedmans. EUA, 2003. Dir. Andrew Jarecki
A família Braz. Brasil, 2006. Dir. Dorret Harazin e Arthur Fontes.
O quilombo da família Silva. Brasil, 2012. Dir. Sérgio Valentim
As Iracemas. Brasil, 2008. Dir. Alexandre Pires Cavalcanti
De volta. Brasil, 2012. Canal futura.
O garoto bode expiatório – O príncipe valente – Saco de pancadas - http://www.youtube.com/watch?v=EyNgtHL4cQs
A Infância Nua (L'enfance Nue)
Brinquedo Proibido
Castelo da Minha Mãe
Na Gloria do Meu pai
Minha vida em cor de rosa
A culpa é do Fidel
Minha Vida de Cachorro (Mitt Liv som Hund - My Life as a Dog) 1985  - http://www.youtube.com/watch?v=KsrfTJriMWE
Invenção da Infãncia
A vida é bela
Jardim Secreto
Poliana
Guerra dos botões
A menina que roubava livros
A princesinha
Salada Russa em Paris
Desmundo
Pixote
Amar verbo intransitivo
A balada de Narayama


Programa e Calendário

2º. Semestre de 2014
EDF0216 - História da Infância e da Família
Profa. Maurilane de Souza Biccas

Programa de Curso/ Cronograma Aulas

Ementa - Objetivos: O proposta do curso é conhecer e analisar quais  são as práticas de família e as visões de infância em diferentes tempos e espaços, construídas de diversas maneiras por diferentes sociedades e grupos, dotadas, portanto, de historicidade. Neste sentido, visamos problematizar e desconstruir a visão de criança e família como realidades naturais. Trata-se, aqui, de conhecer e analisar algumas dessas práticas e visões, discutindo permanências e rupturas entre as experiências passadas e as nossas.

Outubro
Dia 14 (Aula 1) – Apresentação e discussão da proposta do curso
Atividade 1 – Apresentação da professora e dos alunos, enfocar a opção pelo curso;
Atividade 2 - Apresentação, discussão e adequação da proposta e do calendário.
Atividade 3 - Pedir aos alunos que escrevam o que é para eles: infância e família.

Dia 21 (Aula 2) – Infâncias e famílias: questões do espaço público e privado

Atividade 1 – Apresentar o programa do curso

Atividade 2 – Apresentar e discutir o documentário - Infância Perdida - Completo e Legendado GNT
http://www.youtube.com/watch?v=Jk4RzVpAcVw
Bibliografia
PROST, Antoine. Fronteiras do espaço público e privado (Introdução), In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p.15-19. (vol. 5, Da Primeira Guerra aos nossos dias) - http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/80112.pdf
PERROT, Michele. Outrora, em outro lugar.In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p.14-33. (vol. 4, Da Revolução Francesa à Primeira Guerra. http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/80111.pdf

Dia 31 (Aula 3) – Sexta feira - A família e o indivíduo
Atividades– Aula expositiva e dialogada 
1) Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 1);
2) Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 1)
3) exposição e discussão dialogada
Bibliografia
PROST, Antoine. A família e o indivíduo. In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 61-113. (vol. 5, Da Primeira Guerra aos nossos dias)

Novembro
Dia 4 (Aula 4) – Família e infância na idade média e no renascimento: um “clássico”
Atividades– Aula expositiva e dialogada
1) Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 2);
2) Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 2)
3) exposição e discussão dialogada
Bibliografia
ARIÉS, Philippe. As idades da vida. In. História social da família e da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991, pp. 29-49.
ARIÉS, Philippe. A descoberta da Infância. In. História social da família e da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991, pp. 50-68.

Dia 7 (Aula 5) – Sexta - Feira - Família e infância na idade média e no renascimento: um “clássico”
Atividades
1)Apresentar e discutir o filme: Moça com brinco de pérolas (https://www.youtube.com/watch?v=2u-uASF2OtE) 
O filme “Moça com brinco de pérola” retrata a história de uma moça chamada Griet, de 17 anos que em Delft, na Holanda do século XVII passa a trabalhar na casa do pintor Johannes Vermeer para sustentar sua família. O pintor transforma a moça em sua modelo. A história foi inspirada no quadro "Moça com Brinco de Pérola" que é uma das mais famosas pinturas na história. Esta pintura é considerada a "Mona Lisa" holandesa e pouco se sabe sobre sua real inspiração, pois a vida do seu criador é pouco conhecida. Segundo Cypriano, o que se sabe é que este nasceu em 1632, em Delft, na Holanda, casou-se aos 20 anos com Catarina, uma jovem rica, e morreu aos 43 anos, em 1675. 
O longa-metragem adaptado do romance da escritora Tracy Chevalier (2002), conta a história do pintor numa biografia fantasiosa que conta como surgiu à inspiração de Vermeer para produzir sua obra mais conhecida, mostrando a paixão platônica pela sua empregada e a forma como este pinta seus quadros utilizando os efeitos ópticos das lentes, através da câmara escura, para reproduzir fielmente a realidade.
O cenário do filme retrata a aparência da época da Holanda do século XVII e a casa do pintor é mostrada com uma seqüência de cenas emolduras tão comum nas pinturas.
A história torna-se relevante na medida em que aproxima o telespectador, mesmo que de forma fictícia, à vida e às obras de Johannes Vermeer, valorizando a arte e a técnica da pintura e mostrando sua importância. (Ana Márcia Viana)
Bibliografia
ARIÉS, Philippe. Da família medieval à família moderna. In. História social da família e da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991, pp. 225-271.
FORGEARINI, Betina Casanova. Filme “Pequena Miss Sunshine”: Comentários http://www.domusterapia.com.br/pdf/Coment%C3%A1riossobreFilmeMissSunshineBForgearini.pdf

Dia 11 (Aula 6) – Família e infância entre os séculos XIV e XVIII
Atividades– Aula expositiva e dialogada 
1) Assistir ao documentário: Evolução do olhar sobre a criança
2) Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 3);
3) Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 3)
4) exposição e discussão dialogada
Bibliografia
Gélis, Jacques. A individualização da criança. In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 311-329. (vol. 3, Da Renascença ao século das Luzes)
FARGE, Arlete. Famílias, a honra e o sigilo. In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 581-617. (vol. 3, Da Renascença ao século das Luzes)

Dia 18 (Aula 7) – Família e infância entre os séculos XIV e XVIII
Atividades
1)Apresentar e discutir o filme: O garoto bode expiatório -O príncipe valente – Saco de pancadas - http://www.youtube.com/watch?v=EyNgtHL4cQs
Baseado no maravilhoso romance de Sid Fleishman para  crianças, este filme retrata a amizade improvável entre um príncipe mimado e seu "bode expiatório". Quando o órfão Jemmy é arrancado das ruas de Londres e levado para servir no palácio, ele não tem idéia do que espera por ele. Jemmy, no entanto, logo descobre que está destinado a servir de "bode expiatório" do príncipe mimado, ou seja, receberá as punições no lugar do príncipe.  É proibido espancar o herdeiro do trono, assim, Jemmy é obrigado a suportar as punições no lugar do príncipe. Doente pelas inúmeras humilhações e palmadas (para não mencionar sua parte inferior sempre dolorido), Jemmy decide fugir do palácio, ele não esperava pela companhia do príncipe, tudo dá errado. Jemmy e o Príncipe se encontraram nas mãos de dois criminosos comuns, que decidem sequestrar os dois fugitivos na esperança de receber um resgate. No entanto, quando os criminosos vão ficar confusos em identificar quem é o príncipe e quem é o saco de pancadas, o príncipe acaba sendo surrado. O Horace aprende a apreciar seu “saco de pancadas”, "inferior", crescendo um pouco. O rei percebe que negligenciava emocionalmente Horace, que fazia traquinagens para chamar a atenção de seu pai.
2) Nas discussões fazer relações com os textos estudados na aula 6.

Dia 25 (Aula 8) –  Família e infância na Modernidade
Atividades– Aula expositiva e dialogada 
1) Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 4);
2) Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 4)
3) exposição e discussão dialogada
Bibliografia
PERROT, Michelle. A família triunfante. In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 93-103. (vol. 4, Da Revolução Francesa à Primeira Guerra)
PERROT, Michelle. Funções da Família. In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 121-186. (vol. 4, Da Revolução Francesa à Primeira Guerra)
PERROT, Michelle. Figuras e papéis. In. ARIÉS, Philippe, Duby, Georges (Dirs.). História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 187-192. (vol. 4, Da Revolução Francesa à Primeira Guerra)

Dezembro
Dia 2 (Aula 09) – Família e infância na Modernidade Brasileira
Atividades
1)                 Assistir e discutir o documentário: Documentário Infância através das décadas - http://www.youtube.com/watch?v=Cep6NSJU5Os
2)                Aula expositiva e dialogada 
3)                Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 5);
4)                Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 5)
5)                 Exposição e discussão dialogada
Bibliografia
KUHLMANN Jr. Moyses; FERNANDES, Rogério. Sobre a história da infância. IN.:FARIA FILHO, Luciano Mendes. A Infância e sua educação: materiais, práticas e representações (Portugal-Brasil). Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p.15-34.
VEIGA, Cynthia Greive. Infãncia e modernidade: ações, saberes e sujeitos. IN.:FARIA FILHO, Luciano Mendes. A Infância e sua educação: materiais, práticas e representações (Portugal-Brasil). Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p.43-78.

Dia 05 (Aula 10) – Sexta - Família e infância na Modernidade Brasileira
Atividades
1)Apresentar e discutir o Filme Oliver Twist - http://www.youtube.com/watch?v=ldqXZjCsr0A
Numa cidadezinha da Inglaterra, uma jovem dá à luz um menino e morre em seguida. O pequeno órfão recebe o nome de Oliver Twist e vive seus primeiros nove anos em instituições de caridade. Não suportando tantos maus-tratos, Oliver foge para Londres, onde inadvertidamente se junta a um bando de marginais, comandado por um dos grandes vilões da história da literatura - Fagin. Passa por muito sofrimento antes de viver feliz com a herança que o pai lhe deixou e a inesperada família que encontrou.
Publicado originalmente em folhetim, em 1837-8, Oliver Twist é um dos livros mais famosos de Charles Dickens (1812-70) e o primeiro romance em língua inglesa a ter uma criança como protagonista. Como ocorre na maioria de suas obras, Dickens usou da imaginação para criar as peripécias de suas personagens, porém retratou com boa dose de realismo a sociedade de seu tempo.
Os leitores acompanhavam seus folhetins com tanto interesse que muitos deles foram adaptados para o palco antes mesmo de serem concluídos. Assim, quando saiu o último capítulo de Oliver Twist, já estavam em cartaz seis peças baseadas na história do pequeno órfão. Com o advento do cinema, diversos roteiristas utilizaram o romance de Dickens e lançaram as mais variadas versões.
Este filme foi produzido pela BBC de Londres, mais um  clássico de Charles Dickens numa montagem épica.
Uma noite fria de um inclemente inverno inglês foi o ambiente no qual Charles Dickens deu vida a Oliver Twist, menino pobre que é tirado do caminho do crime por um gesto de bondade. Essa poderosa montagem da BBC de um dos maiores clássicos da literatura inglesa conta a história do órfão que sofre as agruras da Inglaterra Pré-Vitoriana e luta contra uma sociedade que não lhe dá chances.
Com roteiro de Sarah Phelps, da Royal Shakespeare Company, Oliver Twist dá um toque contemporâneo a um texto clássico sem deixar de ser fiel a ele. Indicado para três prêmios no BAFTA Awards, a produção é um marco da TV britânica em seu gênero.
Bibliografia
FERREIRA, Antonio Ferreira; GONDRA, José G. Idades da vida, infância e a racionalidade médico-higiênica em Portugal e no Brasil (séculos XVII-XIX). IN.:FERNANDES, Rogerio; LOPES, Alberto; FARIA FILHO, Luciano Mendes. Para Compreensão Histórica da Infância. Porto, Campo das Letras Editores S. A., 2006, p.153-177

Dia 09 (Aula 11) – Família e infância na Modernidade Brasileira
Atividades
1)Aula expositiva e dialogada 
2)Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 6);
3)Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 6)
4)Exposição e discussão dialogada
Bibliografia
GONDRA, José G. “Modificar com Brandura e prevenir com cautela”. Racionalidade médica e higienização da infância. In.: FREITAS, Marcos Cezar de. KUHLMANN JR. Moysés (Orgs.) Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002, p. 289-318.
CÂMARA, Sônia. Por uma acção preventiva e curativa da infância pobre: os discursos jurídico-educativos no Brasil e em Portugal nas décadas de 1910-1920. IN.:FERNANDES, Rogerio; LOPES, Alberto; FARIA FILHO, Luciano Mendes. Para Compreensão Histórica da Infância. Porto, Campo das Letras Editores S. A., 2006, p.313-334.

Dia 12 (Aula 12) – Sexta –  Famílias africanas e afrodescendentes
Atividades
1)Aula expositiva e dialogada 
2)Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 7);
3)Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 7)
4)Exposição e discussão dialogada
Bibliografia
SLENES, Robert W. Lares negros, olhares brancos: histórias da família escrava no século XIX. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 8, n. 16, março/agosto 1988, p. 189-203.
GÓES, Jose Roberto de, FLORENTINO, Manolo. Crianças escravas, crianças dos escravos. In. PRIORE, Mary Del (Org.). História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999, pp. 177-191.

Dia 16 (Aula 13) – Famílias africanas e afrodescendentes
Atividades
1) Apresentar e discutir o documentário ABC AFRICA - Este filme rendeu algumas experiências inéditas na vida do consagrado diretor iraniano Abbas Kiarostami. Pela primeira vez ele rodou um filhe fora do Irã. Também inédita foi a utilização de câmaras e tecnologias digitais. O diretor viu ainda modificada toda a visão que tinha da África. "Honestamente, eu não tinha nenhum conhecimento sobre o continente africano além daquele que recebia pela mídia, mas devo acrescentar que esse conhecimento foi todo transformado depois desta experiencia", diz o cineasta.
2)Os alunos deverão sistematizar ideias interessantes retiradas do texto (trabalho individual 8);
3)Trabalho em grupo (socialização das sistematizações individuais e produção coletiva) (trabalho coletivo 8)
4)Exposição e discussão dialogada
Bibliografia
CASTRO, Hebe Maria Mattos de. Laços de família e direitos no final da escravidão. In. ALENCASTRO, Luiz Felipe (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 337-383, (volume 2).
ESPIRITO SANTO, Carlos. A Coroa do Mar. Lisboa. Editorial Caminho AS. 1998. P.23-44; p.137-151.
MOURA, Roberto. A pequena África e o reduto da Tia Ciata. In. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Funarte, 1983, p. 57-70.
MOURA, Roberto. Álbum de família. In. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Funarte, 1983, p. 95-103.

Janeiro de 2015
Dia 13 (Aulas 14 e 15)
Tema 1 - Infância e crianças invisíveis
1)                 Apresentar e discutir o documentário Crianças invisíveis – parte 1
Crianças invisíveis – parte 2
Tema 2 - Infância e educação
Apresentação de trabalhos/ avaliação curso.
VEIGA, Cynthia Greive. Cultura Escrita e Educação: representações de criança e imaginário de infância, Brasil, século XIX. IN.:FERNANDES, Rogerio; LOPES, Alberto; FARIA FILHO, Luciano Mendes. Para Compreensão Histórica da Infância. Porto, Campo das Letras Editores S. A., 2006, p.43-78.
FARIA FILHO, Luciano Mendes; GONÇALVES, Irlen Antonio. Processo de escolarização e obrigatoriedade escolar: o caso de Minas Gerais (1835-1911). IN.:FARIA FILHO, Luciano Mendes. A Infância e sua educação: materiais, práticas e representações (Portugal-Brasil). Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p.159-188.

Bibliografia Complementar
BENJAMIN, Walter. Infância em Berlim por volta de 1900. In: ______. Rua de mão única (Obras escolhidas v. 2). São Paulo: Editora Brasiliense, 1993, p. 71-142.
SLENES, Robert W., FARIA, Sheila de Castro. Família escrava e trabalho. Tempo – Revista do Departamento de História da UFF, Rio de Janeiro, vol. 6, 1998, p. 37-42.
GAY, Peter. A educação dos sentidos. A experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994, v I.
ELIAS, Norbert.  O processo civilizador: Formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993, v. II.
DONZELOT, Jacques. A polícia das famílias. 2ª edição. Rio de Janeiro, editora Graal, 1986.
GOUVÊA, Maria Cristina Soares de,  JINZENJI, Mônica Yumi. Escolarizar para moralizar: discursos sobre a educabilidade da criança pobre (1820-1850). Rev. Bras. Educ., Abr. 2006, vol.11, no.31, p.114-132. ISSN 1413-2478
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Para entender a relação família-escola: uma contribuição da história da educação. São Paulo, Perspectiva, 2000, vol. 14, n. 2, pp. 44-50.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade II: O uso dos prazeres. 6o ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1990.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade Volume III: O cuidado de si. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.
CUNHA, Maria Clementina Pereira da. O espelho do mundo: Juquery a história de um asilo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.
ESTEVES, Martha de Abreu. Meninas perdidas: os populares e o cotidiano do amor no Rio de Janeiro da Belle Epoque. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
CORREA, Mariza. Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal. Cadernos Pagu, 2001, n. 16, pp. 13-30.
SILVA, Carmen A. Duarte da, HALPERNI, Fernando Barros,  SILVA, Luciana A. Duarte da. Meninas bem-comportadas, boas alunas; meninos inteligentes, indisciplinados. Cadernos de  Pesquisa., Julho 1999, no.107, p.207-225.
BADENTER, Elisabeth. Um amor conquistado; o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. São Paulo: Centauro, 2002. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ementa e objetivos do curso

A proposta do curso é conhecer e analisar quais são as práticas de família e as visões de infância em diferentes tempos e espaços, construídas de diversas maneiras, por diferentes sociedades e grupos, dotadas, portanto, de historicidade. Trata-se, de conhecer e analisar algumas dessas práticas e visões, discutindo permanências e rupturas entre as experiências passadas e as nossas. Neste sentido, visamos problematizar e desconstruir as existências de famílias e de infâncias como realidades naturais.